É possível?

Meu Primo Alan & Ten Moscone
Quartel General do Exército Brasileiro em SP
D. Pedro...

No dia 7 de setembro de 1822 o futuro imperador do Brasil e rei de Portugal estava com dor de barriga, por este motivo em intervalos regulares se via obrigado a apear do animal que o transportava para “ prover-se “ no denso matagal que cobria as margens da estrada de Santos.

A montaria usada por D. Pedro, nem de longe lembrava o fogoso alazão que meio século mais tarde, o pintor Pedro Américo colocaria no quadro “ Independência ou Morte “ também chamado de “ O Quadro do Grito “. O animal era uma baia gateada ou uma bela besta baia, em outra palavras, uma mula sem nenhum charme porém forte e confiável, pois era esta a forma correta e segura de subir a Serra do Mar, naquela época de caminhos íngremes, enlameados e esburacados. Na época, a cidade de Santos era uma vilazinha com 4.780 habitantes. Na subida da Serra do Mar, D. Pedro refugiou-se numa modesta estalagem situada à beira do porto, lá morava Maria do Couto que preparou-lhe um chá com folhas de goiabeira, remédio ancestral usado no Brasil contra diarréia. Essa ação aliviou temporariamente as dores e deu lhe animo para prosseguir viagem.

O quadro “ do Grito “ nada mais é do que um plagio. A cena da Independência do Brasil, a obra na qual Pedro Américo se inspirou é um quadro de Napoleão em Friedland, do Frances Jean Louis Ernest Meissonier.



Napoleão em Friedland, do Frances Jean Louis Ernest Meissonier


D. Pedro e seus hábitos...

Acordava às 6 horas da manhã almoçava as 9 horas e jantava às 14 horas, gastava 20 minutos para comer. Tinha apetite voraz e seu prato preferido era um pedaço gorduroso de carne de porco ou boi, com arroz, batata e abóbora cozida tudo misturado no mesmo prato. A carne era tão dura que poucas facas conseguiam cortá-la. Outra particularidade de D. Pedro é que ele nascera para ser chefe, para governar, para ser obedecido, usando sempre a expressão “ eu lhe ordeno “.

D. Leopoldina - Esposa de D. Pedro...

Já casada no papel saiu de Viena em 3 de junho de 1817 e chegou ao Rio de Janeiro 5 meses depois, numa jornada de 8.000 km com escalas em Livorno na Itália, Lisboa, Funchal na Ilha da Madeira. Em sua bagagem constavam 42 caixas da altura de um homem, contendo além do enxoval /uma biblioteca / presentes de casamento e 3 caixões ricamente ornamentados, para eventualidade de vir a morrer durante a viagem.

D. Leopoldina engravidou 9 vezes de D. Pedro. A seqüência de gravidez e parto logo cobrou seu preço, pois a princesa de olhos azuis e pele rosada que chegara ao Brasil em 1817 virou uma matrona. Na nona gravidez abortou um menino pois teria sido agredida por D. Pedro com um pontapé na barriga durante uma discussão na presença da Marquesa de Santos.

Marquesa de Santos - Amante de D. Pedro...

Engravidou 16 vezes das quais vingaram 14 filhos de três homens diferentes.

D. Pedro começou também um romance com Maria Benedita irmã da Marquesa de Santos, que engravidou do Imperador no começo do ano de 1823. Ela era casada com o português Boaventura Delfim Pereira, mas neste caso não houve adultério, ao contrário o marido traído fingiu não tomar conhecimento, além de batizar em seu nome o filho bastardo. Como recompensa Boaventura foi promovido ao cargo de Superintendente da Real Fazenda Santa Cruz e por fim Barão de Sorocaba e sua mulher Baronesa de Sorocaba. Que coisa, não?

Nada mudou...

A monarquia Portuguesa depois de 736 anos possuía:

16 marqueses / 8 viscondes /4 barões /26 condes

A monarquia Brasileira com apenas 8 anos possuía:

28 marqueses / 16 viscondes /21 barões / 8 condes.


1822 de Laurentino Gomes
Abraço

Thanks: Augusto



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