5 minutos de Segurança... Respostas em Emergências



Ação rápida, Eficaz, Direcionada e com Valentes esforços de resgate!

... porém uma Resposta eficaz de Emergência vai além disto...

A eficácia depende do que ocorre antes do evento, ainda enquandto os responsáveis estão apoiando e mantendo seus programas e recursos, e preparados para qualquer desastre ou força da natureza.

A Agência Americana de Emergências (FEMA), constatou falhas comuns em planejamentos nas maiores últimas catástrofes nos USA:

- Falta de adequadas avaliações de vulnerabilidade das infraestruturas;

- Falta de pessoal, mesmo já sendo conhecido o número necessário de envolvidos para atender a demanda de socorro;

- Times de Resposta e pessoas mal treinadas em determinadas áreas;

- Excesso de confiança nas Comunicações e Internet durante os atendimentos de Resgate e Assistência;

- Possibilidade de danos a longo prazo... e aqui temos que detalhar um pouco mais...

A FEMA admitiu que subestimou os danos a longo prazo em cada região. Mesmo com avaliações de capacidade, relatórios de exercícios, estados das infraestruturas, a agência não fez uso adequado dessas informações e não conseguiu prever os danos:

“Os gerentes poderiam ter aproveitado melhor as informações existentes para planejar e enfrentar esses desafios, antes e imediatamente depois das catástrofes”

“O serviço celular limitado impactou a capacidade dos sobreviventes de desastres à assistência"

“Telefones por satélite não funcionaram como esperado ou funcionários não sabiam como usá-los corretamente”

Entender e alinhar o tipo de produto ou material que pode ser despejado na Comunidade, riscos inerentes de contaminação, desafios de descontaminação, e danos ambientais, por exemplo, poderiam priorizar adequadamente os esforços das equipes de atendimento ou resiliência da população afetada. Atrasar neste planejamento retarda a reação e prolonga a exposição da Comunidade aos efeitos da catástrofe.

Outro ponto são os sistemas móveis de rádio terrestre; se operam em diferentes bandas de frequência. Esse desafio é perigoso porque as equipes não conseguem compartilhar informações durante os resgates.

Interessante alinhar com as Empresas de Comunicações a remoção dos limites de dados e custos adicionais das contas de clientes de Segurança Pública.

O que se pode melhorar:

- Melhor coordenação entre os vários comitês de Segurança Pública e Empresas;

- Estabelecer e realizar a manutenção do programa de supervisão;

- Incrementar as comunicações de dados e voz aos socorristas em campo;

- Disponibilizar serviços sem fio comerciais para transmissões de dados mais avançados de informações de localização, imagens e vídeo.

O relatório de Goldstein (Abril/2018), estudou as capacidades regionais de comunicação de emergência e descobriu que 07 entre 10 grupos regionais de coordenação de comunicação de emergência disseram que os desafios de interoperabilidade afetam as operações da missão e colocam os socorristas em risco. Ele destacou problemas na adoção de rede privada; desafios com treinamento e exercícios; incompatibilidade, subutilização e difícil acesso à tecnologia.

O relatório ainda alerta que os socorristas podem ainda hesitar ou relutar em usar os canais operacionais existentes devido à falta de treinamento ou experiência. Diz que o treinamento contínuo, embora eficaz, é difícil de ser conduzido adequadamente devido à rotatividade de pessoal e de tecnologia, o que dificulta a resposta dos socorristas aos mais recentes métodos de comunicação. Além disso, os principais exercícios de resposta à emergências geralmente não incluem um grande componente de comunicação, limitando a preparação ou a confiança dos profissionais de resposta a usar métodos especiais em emergências de grande escala.

Vale ressaltar os desafios da capacidade técnica nas áreas rurais e em termos de população de uso, ou seja, a abrangência de comunidades de primeiros socorros.

Fontes & Matérias Completas: 


CrossedWires, Lilly Chapa, Associate Editor, Security Management - Nov 2018



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