Tranca rua

Amarula com Licor de Menta... um pouco pro Santo, zunfio?
Estes dias me contaram uma história interessante aki em Maputo, porém são necessárias algumas considerações antes q a lenda seja narrada.

Aki em Moçambique, como no Brasil, existem contos, superstições, crenças, ou chamem como quiser, sobre feitiçarias e coisas parecidas.

Alguns brasileiros se mostram surpresos com estas diferenças, mas como diz meu pai: "É pq sentam no rabo e olham o dos outros". Explico.

Todo brasileiro conhece a história do "nome na boca do sapo", não é? Pois bem, para os moçambicanos entenderem como funciona o negócio na Terra de Santa Cruz, aki vai uma crença de onde nasci...

Reza a lenda q se um macumbeiro (Feiticeiro) colocar o nome de uma pessoa dentro da boca do sapo, costurar e enterrar, a pessoa tb morrerá em alguns dias. Para quebrar o feitiço é necessário encontrar o sapo e tirar o nome de dentro da boca dele, ou algo do gênero, ok?

Pois bem, por aki existem coisas sobre enfeitiçar os animais para q ataquem outras pessoas, tipo alguém q o "domador" não goste. Exemplo, se um crocodilo come alguém no rio Zambeze, provavelmente parte da população dirá q foi fulano q enfeitiçou o animal e mandou este degustar a pessoa.

Existe um conto q gosto de usar para ilustrar tais diferenças culturais:

Uma senhora estava colocando flores no túmulo do marido quando vê uma japonesa colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ela se vira para a japonesa e pergunta:

- Desculpe-me, mas a senhora acha mesmo que o seu marido virá comer o arroz?

E a japonesa, calmamente, devolve:

- Sim. Vc não acha q o seu virá cheirar as flores?

Ai... esta doeu, não é? Então... respeite a adversidade cultural. Voltando...

Dizem q se a mulher africana, após o ato sexual, pegar o... como diria minha mãe... pano de bunda, se limpar, fazer umas mandingas e depois dobrá-lo, sem lavar, e guardar com carinho, o marido não conseguirá ter relações sexuais com outra mulher. Como um amigo meu disse... "O Gajo não fica teso!"... (Vai broxar!).

O cara q me contou esta história, por sorte (rsrsrs), era neto de um curandeiro famoso aki de Moçambique e me ensinou como quebrar este feitiço. E é tão simples desfazer quanto como para a mulher "trancar o tal do Zé Pilintra".

O Gajo deve urinar em uma garrafa, de qualquer tipo, deixá-la aberta em uma Encruzilhada e aguardar alguém, algo ou alguma coisa derrubar a garrafa. Pode ser carro, cachorro, vento, sei lá... derramando a urina no solo... o infiel estará livre para voltar a aprontar das suas.

Legal né?

Cobra encontrada no meio da estada
Tete - Moçambique
Outra q me contaram foi q um gajo qualquer teve "coisas" com uma mulher casada, porém esta estava enfeitiçada pelo marido. Ocorre q o feitiço consistia em deixar um suposto amante com trejeitos de uma cobra, tipo o cara no filme O Grande Dragão Branco com o Van Damme.

O LoverBoy em questão continua de cama, não fala coisa com coisa, e qdo anda parece uma Mamba Negra chacoalhando. Dizem q vai morrer.

Para quebrar este feitiço o gajo já não tem tanta facilidade como no caso anterior. Ele deve pedir desculpas ao marido traído para q o encanto seja desfeito.... fácil né? Hahahaha

Mas não pense q a situação para por aí... aki em Moçambique a traição não é tão tolerada como no Brasil. Existe uma possibilidade grande do amante levar a pior durante a confissão.

Neste caso o problema do cara ainda não acabou, já q ele não se lembra com qual mulher casada andou, logo... terá q pedir desculpas pra meio mundo na cidade para poder se livrar do feitiço...

Na minha opinião... vai morrer! Pelo poder do feitiço... ou pelos chifres dos maridos! rsrsrsrs

Almost 2 metros de comprimento
Esta não é Ilusão de Ótica!

Abraço

Thanks: Gune e Estrela



7 comentários:

apaixonada disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...
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M disse...
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Unknown disse...

Venha

Deus Carmo disse...

Sim. Qualquer lenda, qualquer estoria é contada com variantes e detalhes de acordo com a cultura do povo que a conta. Assim pode mudar de acordo com a etnia, a região, enfim são muitas as variantes. E isto é o que realmente a história da humanidade.

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