5 minutos de Segurança... Furto de cobre, sucatas e outros materiais



A indústria mundial não consegue produzir cobre suficiente e o déficit acaba compensado pela reciclagem, o que eleva o valor do metal. O mercado de sucata aumenta, o roubo também. Ladrões se aproveitam da noite, lugares afastados e da pouca regulamentação na indústria de reciclagem, e negociam facilmente o produto do furto.

O roubo de cobre é perigoso e pode ser mortal. A maioria das pessoas entende a eletricidade como a tomada da parede de casa, com 115 volts. Mas nos níveis de transmissão e distribuição, o perigo é fenomenal.

No Canadá, por exemplo, houveram pelo menos 15 mortes relacionadas ao roubo de cobre nos últimos cinco anos. Este tipo de furto torna o equipamento inseguro porque ele não estará mais ligado à terra, e pode matar trabalhadores e até mesmo os ladrões.

O cobre e outros materiais valiosos tornam as instalações atraentes, e na fase de construção estes sites são ainda mais vulneráveis.

Combustível, baterias das torres, chumbo, zinco, latão e alumínio são atrativos também. E sobre valores, o que os criminosos ganham é praticamente nada comparado com o prejuízo. Uma bateria de US$ 400 é destruída por US$ 3 em chumbo.

E se os bandidos escapam ilesos, ocorre o efeito cascata de furtos na comunidade local. Com o mercado negro aquecido, placas comemorativas e até cemitérios se tornam alvos.

Por exemplo, ladrões cortaram um poste de eletricidade e esperaram as autoridades desligarem a energia para manutenção. Com a energia cortada, os ladrões removeram cinco metros de fio de cobre trançado. Uma clínica próxima ficou sem energia por dois dias, afetando o atendimento de mais de 200 pacientes.

Em outro caso, um ladrão entrou em uma subestação e tocou em um equipamento. O arco elétrico resultante fluiu ao redor dele - não através dele - e sua roupa da cintura para cima pegou fogo. A nuvem de eletricidade gerada foi mais quente que a superfície do sol.

Uma solução simples seria a construção de cercamento extra, porém isto apenas aumentaria a preocupação com segurança, e não eliminaria o problema.

Como combater efetivamente...

- Trate o problema como Safety: Vidas estão em risco!

- Reduza a atratividade. Não use cobre em tudo. Busque soluções sem valor comercial;

- Se o cobre foi roubado, não o substitua por cobre. Eles voltarão para roubar o material de reposição;

- Nas obras, não deixe cobre exposto ao final diário dos trabalhos;

- Recolha todo o material ao final do expediente;

- Identifique locais com o maior número de crimes e compartilhe informações de incidentes com a Polícia;

- Incite as comunidades a agir com a Polícia e relatar atividades suspeitas;

- Estude a legislação e dificulte a venda de material furtado;

- Informe e eduque com campanhas publicitárias:

- Apresente à comunidade Casos e estatísticas sobre como ela será afetada pelos furtos;

- Alerte sobre os perigos deste tipo de furto;

- Use as Redes Sociais, jornais locais, cartazes;

- Ressalte que isto afeta a todos e que "Estes furtos deixam todos no escuro". Divulgue o fone denúncias;

- Crie um guia, com fotos, para auxiliar na identificação dos tipos de materiais furtados, e como se aplica a Lei nestes casos;

- Informe o aumento da segurança e da atividade policial;

- Forme Comissões com os interessados:

- Profissionais de eletricidade, telecomunicações, petróleo, gás e água;

- Polícia e Entidades de Segurança;

- Recicladores;

- Indústrias de fundição e usinagem;

- Governo Federal, Estadual e Municipal;

- Associações comerciais.

O objetivo é impedir que as pessoas furtem, porque isso atrai ladrões. Se os ladrões forem bem-sucedidos, voltarão. Se voltarem, não roubarão apenas as empresas, mas também a comunidade local, e isto é ruim para todos.



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