Aconteceu num concerto ao ar
livre em Las Vegas. Uma reunião de trabalho, McDonald's, salão de beleza ou no
Correio da Califórnia. Uma boate em Orlando. Uma escola secundária na Flórida.
Uma escola primária em Connecticut. Um cinema no Colorado. Numa Universidade da
Virgínia. E uma redação em Maryland. Uma Igreja Batista Africana na Carolina do
Sul. Na Base Naval em Washington, DC. Numa sala de aula para adultos em Nova
York. Um escritório de advocacia em San Francisco. E no Texas... famoso pela
sua população armada, os alvos foram uma igreja, um restaurante, e até uma base
do exército.
O primeiro massacre em massa nos USA ocorreu em 1966, quando Charles Whitman matou 16 pessoas e feriu 30 com um rifle, posicionado na torre do relógio da Universidade do Texas.
O primeiro massacre em massa nos USA ocorreu em 1966, quando Charles Whitman matou 16 pessoas e feriu 30 com um rifle, posicionado na torre do relógio da Universidade do Texas.
Estes massacres estão em ascensão
e um novo relatório do FBI descobriu que 2017 teve o maior número de incidentes
e pessoas mortas desde 2000.
Isto ainda é visto como raro. Mas
estes incidentes mantêm a Polícia, políticos, pais, empresários e funcionários
preocupados. E apesar dos melhores esforços dos profissionais de segurança,
certamente acontecerão novamente.
Até 1994, especialistas
imaginavam que a violência no local de trabalho era cometida principalmente por
homens brancos entre 30 e 50 anos, com histórico militar e acesso a armas. No
entanto ficou claro que estes perfis estavam errados. As filmagens de Columbine High
School, em 1999, mudaram o foco nos perfis aos comportamentos
de vazamento de informações por parte dos agressores sobre seus os alvos e
planos. O ataque que levou 13 vidas em Columbine foi equivalente ao 11 de
setembro, pois mudaram completamente o pensamento sobre como responder a esses
tipos de eventos.
As equipes de resposta tiveram
que mudar sua tática ao que se passou a chamar de atiradores ativos. Em
Columbine haviam vários atiradores e que não estavam lá para fazer reféns ou
exigências, mas para matar e se suicidar. Enquanto se ouviam tiros e gritos
dentro desses edifícios, os policiais em cena seguiam seu protocolo:
estabelecer o perímetro e esperar que a equipe da SWAT.
Como evolução, os profissionais
de segurança aprenderam sobre os comportamentos de reintegração, vazamento de
informações dos agressores, necessidade de resposta rápida da Polícia, formar
equipes táticas especiais e usar quaisquer armas de fogo que tivessem no
momento para entrar no prédio e combater os perpetradores.
Estudos de casos e relatórios do Serviço Secreto dos USA estabeleceram o conceito de que algumas pessoas fazem ameaças e outras representam ameaças. O foco maior deve ser nas que representam ameaças do que naquelas que dizem ou fazem por escrito, porque tais ameaças não são o melhor indicador de um ataque. Pessoas que se envolvem em violência letal frequentemente vazam suas informações - elas dizem seus planos à outras pessoas, colegas de trabalho, familiares ou estudantes, mas não seus objetivos de ataque. O aluno que quer atirar em seu professor raramente ameaça ele diretamente, porque isso o levaria a ser preso ou suspenso, interrompendo assim a oportunidade de atacar.
Estudos de casos e relatórios do Serviço Secreto dos USA estabeleceram o conceito de que algumas pessoas fazem ameaças e outras representam ameaças. O foco maior deve ser nas que representam ameaças do que naquelas que dizem ou fazem por escrito, porque tais ameaças não são o melhor indicador de um ataque. Pessoas que se envolvem em violência letal frequentemente vazam suas informações - elas dizem seus planos à outras pessoas, colegas de trabalho, familiares ou estudantes, mas não seus objetivos de ataque. O aluno que quer atirar em seu professor raramente ameaça ele diretamente, porque isso o levaria a ser preso ou suspenso, interrompendo assim a oportunidade de atacar.
Todas as ameaças precisam ser
investigadas, porém a nova abordagem é ficar atento a esses vazamentos e
encorajar funcionários e alunos em comunicar à Segurança, empresa ou escola.
Concluiu-se também que não há um
perfil conhecido ou útil de um atirador escolar. A maioria dos autores segue um
processo distinto que começa com uma queixa, seguido por uma ideia violenta que
pode durar semanas, meses ou até anos. Eles começam com um plano, compram ou
praticam com armas, perseguem seus alvos e, em seguida, atacam.
O FBI detalhou os principais
comportamentos dos atiradores ativos com base em incidentes de 2000 a 2013. A
maioria dos agressores adquiriu suas armas legalmente, e mais de três quartos
dos perpetradores passaram uma semana ou mais se preparando. O agressor passou
por várias situações estressantes no ano anterior, mas apenas 25% já eram
doentes mentais. Na maioria dos ataques, pelo menos uma das vítimas foi
especificamente visada – a mais comum é a relação de emprego contra o atirador.
A chave é a identificação precoce
de tais comportamentos relacionados aos ataques. Comportamentos secretos e
evidentes: eles consideram, planejam, preparam e compartilham - não com o alvo,
mas geralmente com terceiros. Um desafio que a segurança enfrenta é educar
funcionários ou estudantes assustados - preocupados ou ansiosos sobre como
divulgar o que ouviram e para quem - para que os interessados na segurança
possam avaliar as informações no contexto, formular um plano de dissuasão e
adotar medidas proativas. A partir daí são definidos processos investigativos,
como uma avaliação de ameaças, interpretar dados coletados de uma ampla
variedade de fontes, observação direta, revisões de registros, relatos de
testemunhas, comportamentos passados e potencial atual.
O objetivo é formar uma opinião
sobre a gravidade de uma situação. Isto é uma ciência e a arte intuitiva
afastou-se dos limites de perfis, características demográficas ou estatísticas
históricas, indo além do domínio clínico de saúde mental ou da aplicação da
lei. Atualmente atravessam os campos de segurança, recursos humanos, jurídicos,
instituições de ensino e pesquisa.
Correr, Esconder, Lutar!
O vídeo
criado pela cidade de Houston vai direto ao ponto:
- Corra para fora do prédio,
levando tantas pessoas quanto puder;
- Esconda-se na melhor sala que
você puder bloquear a entrada;
- Esteja pronto para atacar se o
atirador invadir a sala.
Este procedimento retira os
funcionários do caminho do atacante e da Polícia. Na maioria dos casos, os
invasores têm de cinco a dez minutos, antes que a Polícia chegue.
Estes tipos de vídeos e programas
têm os mesmos objetivos:
- Não espere a Polícia
resgatá-lo;
- Esteja preparado para lutar;
- Saia do caminho da Polícia
enquanto eles enfrentam o agressor;
- Forneça os primeiros socorros
para salvar sua vida e ajudar a salvar a vida de outras pessoas.
Nos casos em que houve intimidade
sexual prévia entre o suspeito e a vítima, as chances de violência fatal
aumentam drasticamente. Esses agressores são Ameaçadores que se tornam
Caçadores porque estão obcecados em ferir ou matar seu antigo parceiro.
O assassinato ainda é a principal
causa de morte para as mulheres no local de trabalho, sendo a maioria das
vítimas durante roubos em lojas ou atacadas por seus ex-parceiros enquanto trabalham.
A violência doméstica trazida de casa ao trabalho continua a tirar a vida de
muitas funcionárias, especialmente onde a legislação não cobre o assunto
adequadamente.
Respostas proativas de intervenção podem ajudar as comunidades, como o apoio de clínicos de saúde mental; policiais assumirem as boas práticas estabelecidas; ou diálogo aberto com os pais sobre o armazenamento seguro de armas em suas casas. E se um tiroteio em massa for realizado com sucesso, incentivar a mídia a não cobrir os agressores por nome e rosto.
Respostas proativas de intervenção podem ajudar as comunidades, como o apoio de clínicos de saúde mental; policiais assumirem as boas práticas estabelecidas; ou diálogo aberto com os pais sobre o armazenamento seguro de armas em suas casas. E se um tiroteio em massa for realizado com sucesso, incentivar a mídia a não cobrir os agressores por nome e rosto.
Alinhamento entre associações de
segurança, recursos humanos, equipes de crise do setor privado, área jurídica,
escolas, comunidades, forças Policiais, Governo, e até representantes
sindicais, devem discutir suas respostas coordenadas, medidas mais urgentes,
situações potenciais, incluindo ameaças ou violência de funcionários, bullying
de empregado para empregado, violência doméstica, ameaças cibernéticas, medidas
disciplinares ou demissões de funcionários de alto risco e processos vexatórios.
Em outras palavras, a Polícia
pode desejar uma prisão, o Gerente querer demitir o funcionário ameaçador ou o
Síndico trancar o prédio. Estas possíveis soluções devem ser discutidas antes
de uma decisão final.
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