O Serviço Secreto dos EUA lançou um
Guia Operacional para Prevenir a Violência Escolar, onde oferece informações
básicas para o desenvolvimento de uma Equipe de Avaliação de Ameaças. O
objetivo é mitigar eventos potencialmente violentos ou devastadores em escolas.
O processo tem 05 etapas:
1.
Estabeleça uma equipe
multidisciplinar:
a. Pode
ser constituída de várias disciplinas, como professores, psicólogos,
orientadores e administradores escolares;
b. Este
Comitê deverá direcionar, gerenciar e documentar processos de avaliação de
ameaças;
c. Um
Líder deve ser designado e possuir autoridade para agir imediatamente nos casos
em que o tempo é essencial;
d. O
Time deve se reunir regularmente, e quando necessário se houver uma ameaça ou
crise;
e. Essas
reuniões devem incluir lidar com indicadores potenciais de ameaças,
treinamentos e simulados;
f. Manter
o foco na criação e construção de relacionamento e confiança entre os membros
da equipe;
g. Adicional:
A avaliação de ameaças é guiada por inteligência e requer um certo conjunto de
habilidades para sintetizar informações. As escolas podem fazer parceria com o
Governo ou considerar empregar um funcionário com experiência na área.
2. Defina
os comportamentos proibidos e relativos. As políticas devem considerar os
seguintes sinais de alerta:
a. Declínio
acentuado no desempenho do aluno;
b. Aumento
do absenteísmo (Faltas);
c. Desistência
ou isolamento;
d. Mudanças
repentinas ou dramáticas no comportamento ou aparência;
e. Uso
de drogas ou álcool;
f. Sintomas
depressivos e outros de saúde mental ou emocional.
3. Políticas
e procedimentos devem ser estabelecidos para monitorar e direcionar ações para
coletar informações adicionais a serem consideradas, se estas forem realmente
uma preocupação.
4. Crie um sistema central de relatórios para todas as outras atividades de avaliação de ameaças:
4. Crie um sistema central de relatórios para todas as outras atividades de avaliação de ameaças:
a. Estabeleça
várias formas de receber as informações (on-line, e-mail, telefone e
frente a frente);
b. A
denúncia anônima deve ser uma opção para aqueles que se sentem desconfortáveis
;
c. Documente
cada relatório, categorizando ameaças e determinando se deve ou não agir;
d. Nenhum
relatório deve ser ignorado, porém orientar a comunidade escolar sobre o que
reportar aumentará a qualidade da informação;
e. É
importante lidar com profissionalismo, considerando a privacidade e
confidencialidade de cada caso.
4. Determinar
quando deve ocorrer a intervenção da lei:
a. A
lei pode ser necessária em alguns casos, embora possa não estar envolvida em
todos os esforços de avaliação de ameaças;
b. Crie
políticas e procedimentos para indicar quando envolver a lei;
c. Envolva
as Autoridades sempre que elementos de um crime estiverem presentes (casos
que envolvam armas, ameaças e violência física);
d. Adicional:
Determinadas leis estabelecem limitações quando se trata de menores de idade. A Equipe
deve entendê-las antes de desenvolver Políticas e Procedimentos em torno da
resposta da Força Pública.
5. Estabeleça
procedimentos de avaliação:
a. Auxiliará
a traçar um quadro preciso do pensamento e comportamento do aluno, formalizar
uma estrutura de relatórios e identificar intervenções apropriadas;
b. Crie
formulários e modelos para captar as informações necessárias;
c. Envolva
a comunidade e incentive um exercício de brainstorming sobre fontes de
informações potencialmente e úteis;
d. Repita
o exercício assim que identificar interesse sobre informações mais específicas
de um indivíduo em específico;
e. Examine
as Mídias Sociais para obter informações e realize entrevistas;
f. Inspecione
os armários dos alunos;
g. Adicional:
Não reduza o foco. Qualquer um pode ser uma ameaça: um professor, contratado,
administrador ou alguém que não esteja associado à escola.
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