As crises econômicas facilitam o crescimento do crime organizado... ... tanto em influência, como no escopo de atividades! |
De acordo com o relatório da Europol, (HowCovid-19-Related Crime Infected Europe During 2020), as dificuldades econômicas, bloqueios e incertezas geradas pelo COVID-19, estão produzindo novos desafios aos poderes Públicos e Privados de Segurança.
As áreas de maior foco criminoso durante a pandemia foram o crime cibernético, mercadorias falsificadas, fraudes e golpes.
Criminosos se aproveitaram do medo causado pela pandemia e pela demanda por Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ou produtos de saúde (luvas, máscaras e álcool em gel), e agora se valem do comércio ilegal de vacinas falsas, "kits de testes caseiros” para COVID-19, produtos farmacêuticos fraudulentos e EPIs falsificados.
Furtos e roubos em instalações médicas e farmácias seguem em ascensão, tudo para atender à demanda do mercado negro por
medicamentos, suprimentos médicos e equipamentos.
Os cibercriminosos, como já foi dito, agiram rápido e se aproveitaram da pandemia, do home office e da necessidade da aplicação de educação domiciliar das crianças. Exploraram o aumento da ansiedade, demanda por informações, oferta de bens e a dependência em soluções digitais. Outra anomalia é o aumento no número de domínios com as palavras "corona" ou "covid", grande parte ligados a sites de crimes cibernéticos.
Quando a pandemia diminuir, o crime não voltará ao seu status anterior. A curto prazo, o retorno aos lockdowns (2ª, 3ª ondas?!) trará de volta algumas práticas do início da pandemia, incluindo ataques cibernéticos e fraudes.
A longo prazo, a recessão econômica pode espelhar o desenvolvimento do crime organizado, nos moldes já vistos durante e após a crise de 2007, e assim, pessoas menos favorecidas estarão ainda mais vulneráveis ao recrutamento das organizações criminosas. A corrupção pode aumentar, e fraudes e esquemas financeiros proliferar.
A Europol também alertou que o maior tempo gasto online durante o confinamento, pode aumentar a probabilidade de radicalização terrorista ou extremista, potencializados ainda pelo crescente desemprego, desigualdade social e pobreza. E não se engane, a expansão do terrorismo atinge a economia mundial e, em algum momento, vai afetar você!
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