Agilidade no embarque e resiliência

O Aeroporto Schiphol, em Amsterdã, 9º melhor do mundo...
... e que estava familiarizado com medidas de higiene...
... antes mesmo da pandemia!

Privium, um programa para viajantes em Schiphol, possui salas de relaxamento para seus membros, onde podem também trabalhar antes do voo, e ainda contam com várias opções de alimentos e bebidas, além do Wi-Fi gratuito. Abrange ainda estacionamento e acesso prioritário no aeroporto. 

Para agilizar a liberação na fronteira, os 60.000 usuários podem usar scanners de íris nos controles de passaportes, o que facilita a tratativa com a bagagem e ainda evita tocar em um leitor de impressões digitais (COVID-19), ou seja, pode-se viajar mais rápido e sem a necessidade de apresentar documentos! 

Os scanners de íris foram instalados há aproximadamente 20 anos, e se mostravam a solução biométrica mais avançada da época em relação ao desempenho e confiabilidade.  Com a proximidade do fim de vida útil dos equipamentos, buscou-se nova solução para atender à expansão do aeroporto, porém sempre esteve focados na velocidade com que seus membros passassem pelos portões. Com a pandemia COVID-19, o apelo por processos “sem toque” impulsionou ainda mais este tipo de solução biométrica. 

Em 2018, diante da crescente demanda, a Privium lançou novos scanners Iris ID. A fase inicial se alinhou com a construção de um novo terminal no Aeroporto, e informações educacionais sobre o novo sistema foram enviadas para todos os membros do programa. Como se tratava de um “piloto”, foi possível ajustar os novos scanners ainda nos primeiros meses. Durante esta período, usuários elogiaram e criticaram o sistema, e até apontaram erros percebidos. A frente técnica então entrou em cena e realinhou os processos dentro dos seis meses planejados, antes mesmo que os portões restantes recebessem a nova tecnologia, ainda em 2019 e 2020. 

Basicamente funciona assim, os usuários ficam a cerca de um metro de distância e olham para um painel de vidro espelhado, que fica à frente da câmera. Os viajantes não precisam retirar os óculos ou lentes de contato para que o sistema funcione. A câmera Iris ID se posiciona automaticamente à altura necessária, não sendo preciso se curvar. Todo o processo leva entre 11 e 12 segundos! 

O sistema evita filas e incentiva o distanciamento social, em parte pela exclusividade estruturada no programa de adesão. O sistema Iris ID ocupa menos espaço nos portões, permitindo que o aeroporto dobre o número de faixas de checkpoint de passaportes, e sem a necessidade de expandir (Custo) a área de triagem. O sistema incorpora reconhecimento facial e reconhecimento de íris para passageiros associados à Privium, porém a varredura de íris é usada como a biometria preferida, devido à sua consistência e precisão. 

Para aqueles preocupados com possíveis problemas de privacidade, Privium e Schiphol aderem aos criteriosos regulamentos e requisitos legais da União Européia. Os dados coletados pelos leitores ou pelos scanners do aeroporto são enviados à Royal Netherlands Marechaussee, um dos ramos militares do país, e responsável pela aprovação individual de solicitação de passagem de fronteira automatizada. Além disso, durante a inscrição, os dados biométricos são salvos no banco de dados central, e não em um chip de cartão, sendo todo o processo aprovado pela autoridade Holandesa de proteção de dados. 

Embora a adesão tenha diminuído ligeiramente devido à pandemia, a clientela se manteve devido à conveniência de evitar filas, distanciamento social e soluções "sem toque". As câmeras Iris ID oferecem às equipes de segurança melhor desempenho e confiabilidade e, aos passageiros, facilitam o processo de bagagem. 

De maneira inteligente, o sistema se aproveita do interesse em comodidade dos usuários e se beneficia dos processos de segurança.

Fonte: Keeping an Eye on Travel Security at Schiphol Airport, Sara Mosqueda, Associate Editor - Security Management - Jan 2021



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